"Suspiro, anseio secreto revelação de um afeto..."



16 de setembro de 2012

 
 
 
 
 
 


O domingo tá acabando. Amanhã a gente começa de novo. Eu me sinto às vezes tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma coisa. Alguma segurança. Invento estorinhas para mim mesmo, o tempo todo, me conformo, me dou força. Mas a sensação de estar sozinho não me larga.
 

 
 
Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Vou ali ser feliz e já volto.
 
 
 
 
 

8 de setembro de 2012

Lições do amor ( vezemquando necessárias)

 
 
 
 
 
 
 
 
Aprendi que o amor se prova nas pequenas gentilezas do dia a dia.
Do mesmo modo que um sim pode ser tudo, um não também pode ser.
Que o carinho tem o poder de alimentar a alma e a falta dele faz doer o corpo.
Aprendi que os sacrifícios, às vezes, são necessários.
Em matéria de amor, nem sempre fazemos tudo o que gostamos,
mas se é pro outro sorrir, sorrimos também.
A linha entre fazer sorrir e fazer chorar é tênue... 
Suspirar de alegria é fácil, até contagia.
Mas no caso da tristeza, um suspiro tem a função de diminuir o peso do coração.
 
 
Meg Heloise
 
 

1 de setembro de 2012



 
 
 
 
 
Não esqueça: quando um capítulo termina outro começa.
Tomara que apesar dos pesares,
a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de ser feliz.
[Caio F. Abreu]
 
 
 
 
 
 
 
 
Vida em flor, é setembro!