"Suspiro, anseio secreto revelação de um afeto..."



28 de outubro de 2011

VOCÊ NOS MEUS SONHOS





Sonhei com você esta noite.
Você estava no meu portão,
tocando a campanhia,
vestido de super homem,
(ou você era o Super Homem)
e trazia numa das mãos
uma bolsa vermelha pra mim.
Fiquei ali parada no meio do caminho
entre o portão e o pátio,
olhando, incrédula e feliz.


[Onde está Freud, pra me explicar isso?]







27 de outubro de 2011






Isso, vai, anda com os ombros sempre bem erguidos.
Faz a borboleta ter vontade de pousar.




26 de outubro de 2011






Gosto de me encaixar na anatomia de abraços sinceros,
daqueles que posso medir a temperatura dos corações
com esse tal termômetro que as pessoas chamam de afinidade.


 
 
 

25 de outubro de 2011

-Das perfeitas imperfeições (ou Sobre o amor)-



Ele esvaziou o armário, fez as malas.

Olhou seco e disse: “Não sei se volto”

Ela sem saber por onde principiar, fixou os olhos nos dele.... Retirou os olhos e pela primeira vez pensou se não era aquilo que ela também queria.

Começou então a pensar, pela primeira vez, em tudo que ela poderia fazer sem ele e, lembrou de tudo o que ela ainda queria fazer com ele.

Passou a noite acordada. Cenas vinham, surgiam do nada, da memória, do coração.

Era mesmo amor o que ela sentia.

Tomando a coragem do amor, resolveu que queria continuar.

Ela que nunca tivera grandes fantasias queria simplesmente ser feliz, ter um amor bonito acompanhando de sorrisos largos e doces melodias.

Daria uma chance à felicidade, ao amor. Não a ela ou ao amor dela.

Mas ao amor dele, o amor que ele sentia e ela sabia que estava em algum lugar.



Meg Heloise




Um dia ela quis ser grande. Tinha uns sonhos perdidos entre papel de bala e cachorrinho de pelúcia. Pensava alto, queria muito. Um dia ela quis crescer, morar numa casa bonita, ter um trabalho digno, filhos bochechudos e um amor bonito.
Ela gostava de desenhar, fazia ballet, quis ser médica, bailarina, cantora, pintora, atriz, advogada e mil e quatro coisas. Ela queria ser tudo. Então ela descobriu que as pessoas crescem e alguns sonhos ficam perdidos na infância. Outros viram sonhos-sombra: vão em qualquer lugar que você pise. Ela gostava de olhar pela janela e imaginar a sua vida no futuro. Visualizava cenas, diálogos, cenários, pessoas. E o amor bonito estava lá. Ela queria muito um amor bonito, não só bonito por fora: bonito de alma, puro de alma, fabuloso de alma. Ela sempre achou que o mais importante é a alma.Um dia ela cresceu e pensou: taí a vida que eu quero para mim. Tinha o trabalho perfeito, a vida perfeita, os amigos perfeitos, a família perfeita e o amor perfeito. Perfeito em toda a sua imperfeição. Alma gêmea. Aquela alma bonita que ela tanto procurava. Eles se entendiam, ele ria de suas piadas, lhe ensinava sobre a vida, comportamento, lhe trazia paz. Ela era perfeita para ele. Perfeita em toda a sua imperfeição. Ela nem ligou quando disseram que o "pra sempre sempre acaba". Ela acreditava em amores eternos. Finais felizes. O seu pra sempre era sem fim. Era depois do fim. Além do fim. Nem tinha fim. O seu pra sempre era sempre mesmo.Então, em uma ocasião que ela nem recorda muito bem, descobriu que o amor que possuía era verdadeiro, único, forte. Junto com isso percebeu que o seu amor do sorriso lindo não retribuía seu sentimento. Não fazia esforço para fazê-la dar sorrisos bobos, não queria abrir o coração e deixá-la morar naquele lugar quente e seguro. Ela descobriu que ele não queria lhe dar segurança e que amar era muito difícil para ele. Ela tentou de tudo. Fez coisas impublicáveis. Escreveu. Falou. Chorou. Pediu. Explicou. E ele se mantinha lá: irredutível. E com o sorriso cada vez mais bonito.Ele tinha medo. E ela sabia que o medo faz parte do amor, tanto sabia que convivia bem com ele. Ela, o medo, o amor, os sonhos no meio das almofadas, o pensamento entre os cobertores e os desejos no travesseiro. Ela não se fixava no que não queria, ela sempre soube o que quis. Ele dava passos em falso, ela andava de forma certeira. Tinha certeza do amor. Tinha certeza que ele era importante demais em sua vida para deixá-lo ir embora sem fazer nada. Ela só queria amá-lo, ser importante para ele, deixar a vida se encarregar do futuro dos dois. Mas ele dizia não. Ele dizia não para ele e para ela.
A conclusão demorou para chegar mas, enfim, veio: o amor não foi feito para ser entendido. Nem julgado. Nem preterido. Ela entendeu, finalmente, que só quem não tem medo de arriscar entende o amor.


E assim ela espera ser feliz. Para sempre.




24 de outubro de 2011




Não, ela não era tola.
Mas como quem não desiste de anjos, fadas,
cegonhas com bebês, ilhas gregas e happy ends cinderelescos,
ela queria acreditar.



23 de outubro de 2011

22 de outubro de 2011






Talvez ninguém possa saber como as coisas são para outra pessoa,
assim como talvez, ninguém possa saber porque certas PONTES parecem
querer partir corações...

 
 
 
 
 
 



O que de fato interessa?
Ir, sobretudo em frente.
O topo?
Construíndo agora, amanhã, cada vez mais.
Importante?
Vencer.





Meg Heloise




"Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas, também, cair não prejudica demais -
a gente levanta, a gente sobe, a gente volta."






19 de outubro de 2011









Amor a gente pressente.
Amor é instinto.
É sentimento que chega manso,
acariciando nossa alma, fazendo sorrir nossos olhos.
A gente sente mesmo antes de acontecer.






[PS.: E assim, até quando houver vida.]







15 de outubro de 2011







E quem tem Deus no coração sabe que não a mal que vingue,
nem inveja que maltrate, nem inimigos.
Por que pra todo mal, há cura.





3 de outubro de 2011







O que se espera de alguem para amar?
 Pequenos gestos espontaneos que fazem mudar o mundo,
ainda que seja o simples bater de asas de uma borboleta.





1 de outubro de 2011

A felicidade é...



O Beijo- Klimt



De manhã me lembro de você,
Não tem jeito nenhum de esquecer,
Dos teus olhos, teu jeito, tua voz
Do amor que habita em nós.

 

Deus me fez pra te amar
Eu sei
Que a felicidade é.




Hoje eu quero poder construir
Um castelo de sonhos pra nós
Pra que a gente pudesse fugir
Com o nosso tesouro a sós