"Suspiro, anseio secreto revelação de um afeto..."



27 de dezembro de 2011

FELIZ 2012: QUE SEJA DOCE






Fim e recomeço. Sensações que geram euforia...Encerra-se 2011... O fim deste ano se aproxima. O que levo dele? Só coisas boas. Maravilhas. Asseguro que me senti uma lavradora, cuidei do meu terreno com carinho, plantei, cuidadosamente, algumas sementes, e as reguei com fé durante os meus dias desse ano. Agradeço (na falta de expressão melhor para representar o meu sentimento), agradeço de coração e alma à Meu BOM DEUS por operar em minha vida e conceder-me graças. 2011 trouxe-me conquistas, acertos me foram permitidos e eu pude entoar o canto da vitória.
Sorri, chorei. Muito mais de alegria do que de qualquer outro sentimento, lembro Clarice “Não tenho tempo para mais nada, ser feliz me consome muito.” Nossa! Meu Deus! Como fui feliz ao longo desses 365 dias! Estudei muito, Trabalhei bastante, viajei, realizei, formei! É, foi também um ano de passagem... Evolução.
Fui surpreendida com algumas situações, passei por provações. Tudo isso serviu para que eu amadurecesse enquanto ser humano. Agora, ainda mais mulher.
Senti prazer por exercer aquilo que mais gosto,[eis a tua segunda geração, Mestre Cláudio] entendi, de fato, o porquê que estou aqui. Grandes lições. Como eu aprendi, como eu cresci durante esse ano...
Momentos inesquecíveis. Obrigada pelos sorrisos, pelos abraços, pelos olhares. Obrigada pelo carinho, pelos amigos, pelo amor, pela família. Obrigada Deus, pela minha vida. Saio de 2011 com a sensação de que tudo valeu à pena, parafraseando Pessoa, Ah! Obrigado por minha alma não ser pequena, por fazer-me grande. Por fazer-me forte, nos momentos em que necessitei de coragem. Obrigada por iluminar os meus caminhos para que eu pudesse fazer em paz a minha caminhada.
Deus, Meu Amigo, Tu sabes o que é melhor para mim. Que seja feita sempre a tua vontade em minha vida.
Livrai-me de todo o mal. Livrai-me de tudo aquilo que possa me travar o riso e ofuscar o brilho dos meus olhos. Que os abraços continuem calorosos, que eu possa ter sempre onde aportar, que não me faltem alegrias. E, se houverem obstáculos, que eu possa vencê-los. Com Força e Fé, sei que vencerei.



À todos, desejo 'um mar de bem'. ‘Que as realizações alcançadas este ano sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no ano vindouro.’Que 2012 seja abençoado. Que venha com luz, paz, saúde, harmonia. Que traga ainda mais amor. Que seja feliz.

“Que seja doce”! Que sejam doces todos os dias de 2012.

Feliz Ano Novo!
Feliz Vida!







Abraços, Meg Heloise









12 de dezembro de 2011








"Mas é por esses caminhos que parecem tortos que você tem que caminhar,
 e as coisas vêm ao seu encontro."












9 de dezembro de 2011

Namore uma garota que lê


 
Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.
Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.
Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.
Compre para ela outra xícara de café.
Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.
É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.
Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.
Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.
Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.
Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.
Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.
Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.






Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico
Tradução e adaptação – Gabriela Ventura




PS.: Lindo!

8 de dezembro de 2011

 
 
 
 
 
"...Quando estamos diante de algo ou de alguém que é absolutamente precioso na nossa vida, a gente ama. E muitas vezes se surpreende, de novo ou pela primeira vez, com a própria capacidade de amar."
 
 
 
 
 
 

6 de dezembro de 2011





Vai menina, fecha os olhos.

Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder.

 Como quem não aposta. Como quem brinca somente.

Vai,esquece do mundo. Molha os pés na poça.

Mergulha no que te dá vontade.

Que a vida não espera por você.


 Abraça o que te faz sorrir.







2 de dezembro de 2011

ESPECIAL



Se você me amar e eu te amar, não precisamos da aprovação de ninguém para ficar juntos, como também não precisamos assinar nenhum papel ou aceitar qualquer espécie de jogo. Não acredito que maus fluidos, por mais fortes que sejam, consigam destruir um amor bonito, limpo.


 
 
PS.:Jack, Te Amo, meu anjo lindo!





"A fita azul que estou usando no tornozelo, é a cor do meu santo também.
Coloquei quando fui a Salvador.
Meus três pedidos são: saúde, amor e paz."


11 de novembro de 2011







“Se um dia os meu lábios não te disserem eu te amo,
olhe para os meus olhos que eles jamais se calam”





PS.: Meu amor, 
esse teu amor quentinho é que me faz querer
 repousar nos teus braços minha vida inteirinha
eu te amo!



5 de novembro de 2011




Encha o peito com uns trezentos suspiros.                    
 Quando estiver bem levinho, solte as amarras, e flutue.                                      

3 de novembro de 2011





"...Eu brinco de mocinho, mas eu sei ser bandido. Eu pareço macia, mas eu sei ser tempestade. E as minhas ameaças são singulares, porque eu não gosto de repetir qualquer outro assunto que não seja amor.
Vou te pedir então que pare de semear o ódio e que, por favor, pare de atrapalhar meu trabalho e vá cuidar da sua vida.
Com amor,

A grande amiga."
[ ]


Ps.:  A quem interessar possa: As pessoas precisam preocupar-se mais com a própria vida, com o próprio amor, se acaso opom tenha. Imagino que não, então se debruçam sobre os amores alheios, como ervas daninhas tentam de todo o modo enfraquece-lo. Mas baby, o amor aqui é contagiante. Somos felizes assim, amamos em exagero. Suponho que falta-lhe inteligência também. O blog chama-se Suspiros, em relação a obra 'Suspiros Poéticos e Saudades', de Gonçalves de Magalhães, a obra inaugural do movimento Romântico no Brasil. E por que? Porque eu sou romântica por essência. Exagerada, exagero mesmo. Porque o amor pede isso. Mais uma coisa, é Literatura e como toda arte, é subjetiva e depende da perspectiva do leitor, da inteira interpretãção que este a confere. A maneira que uma obra toca em mim, vai ser complatamente diferente da maneira que ela chega até vc. Não só porque somos pessoas diferentes, mas porque temos experiências de vida diferentes. E claro, sentimos diferente. Agora, se vc não está acostumado a ver amor assim, 'só lamento' como diz meu amado Jack, ah! e não adianta enchê-lo com intrigas. 'Aqui só entra o que do bem e para o bem'.   Uma sábia um dia falou: 'se te atacarem é frustração', hoje eu entendo bem, o ataque desesperado devido a falta de um amor. Por mais que tenham te decepcionado, vá à luta. Vale muito a pena. Sempre defenderei o amor.  No mais, vá procurar um amor, em paz, cuide dele, deixe que te cuide. Nos deixe ser esse amor lindo, que é só nosso. Mas se tudo aq não servir como lição, sugestão, ou qualquer coisa do gênero, se todas essas linhas não servirem pra nada. Foda-se! 


PS.2: Jack, vidinhaaa, amor meu, mozinho, mô. Não interessa os adjetivos, o pronome é sempre MEU. Vamos nos amar e perturbar bastante! Pela eternidade. Te Amo!

PS.3: Queridas amigas, que me acompanham, que sentem-se bem aqui no meu cantinho de afetos e suspiros, perdoe-me o palavrão acima, perdão pelo mal jeito. Pelo post um tanto infeliz, jamais pensei fazer algo do gênero. Mas eu estava tão chateada com essa situação, estava tão abafada com essa energia nada positiva, que resolvi desabafar aqui.Suspirar também é isso. não é mesmo!?
 Miiil desculpas.
Abraços, Meg




28 de outubro de 2011

VOCÊ NOS MEUS SONHOS





Sonhei com você esta noite.
Você estava no meu portão,
tocando a campanhia,
vestido de super homem,
(ou você era o Super Homem)
e trazia numa das mãos
uma bolsa vermelha pra mim.
Fiquei ali parada no meio do caminho
entre o portão e o pátio,
olhando, incrédula e feliz.


[Onde está Freud, pra me explicar isso?]







27 de outubro de 2011






Isso, vai, anda com os ombros sempre bem erguidos.
Faz a borboleta ter vontade de pousar.




26 de outubro de 2011






Gosto de me encaixar na anatomia de abraços sinceros,
daqueles que posso medir a temperatura dos corações
com esse tal termômetro que as pessoas chamam de afinidade.


 
 
 

25 de outubro de 2011

-Das perfeitas imperfeições (ou Sobre o amor)-



Ele esvaziou o armário, fez as malas.

Olhou seco e disse: “Não sei se volto”

Ela sem saber por onde principiar, fixou os olhos nos dele.... Retirou os olhos e pela primeira vez pensou se não era aquilo que ela também queria.

Começou então a pensar, pela primeira vez, em tudo que ela poderia fazer sem ele e, lembrou de tudo o que ela ainda queria fazer com ele.

Passou a noite acordada. Cenas vinham, surgiam do nada, da memória, do coração.

Era mesmo amor o que ela sentia.

Tomando a coragem do amor, resolveu que queria continuar.

Ela que nunca tivera grandes fantasias queria simplesmente ser feliz, ter um amor bonito acompanhando de sorrisos largos e doces melodias.

Daria uma chance à felicidade, ao amor. Não a ela ou ao amor dela.

Mas ao amor dele, o amor que ele sentia e ela sabia que estava em algum lugar.



Meg Heloise




Um dia ela quis ser grande. Tinha uns sonhos perdidos entre papel de bala e cachorrinho de pelúcia. Pensava alto, queria muito. Um dia ela quis crescer, morar numa casa bonita, ter um trabalho digno, filhos bochechudos e um amor bonito.
Ela gostava de desenhar, fazia ballet, quis ser médica, bailarina, cantora, pintora, atriz, advogada e mil e quatro coisas. Ela queria ser tudo. Então ela descobriu que as pessoas crescem e alguns sonhos ficam perdidos na infância. Outros viram sonhos-sombra: vão em qualquer lugar que você pise. Ela gostava de olhar pela janela e imaginar a sua vida no futuro. Visualizava cenas, diálogos, cenários, pessoas. E o amor bonito estava lá. Ela queria muito um amor bonito, não só bonito por fora: bonito de alma, puro de alma, fabuloso de alma. Ela sempre achou que o mais importante é a alma.Um dia ela cresceu e pensou: taí a vida que eu quero para mim. Tinha o trabalho perfeito, a vida perfeita, os amigos perfeitos, a família perfeita e o amor perfeito. Perfeito em toda a sua imperfeição. Alma gêmea. Aquela alma bonita que ela tanto procurava. Eles se entendiam, ele ria de suas piadas, lhe ensinava sobre a vida, comportamento, lhe trazia paz. Ela era perfeita para ele. Perfeita em toda a sua imperfeição. Ela nem ligou quando disseram que o "pra sempre sempre acaba". Ela acreditava em amores eternos. Finais felizes. O seu pra sempre era sem fim. Era depois do fim. Além do fim. Nem tinha fim. O seu pra sempre era sempre mesmo.Então, em uma ocasião que ela nem recorda muito bem, descobriu que o amor que possuía era verdadeiro, único, forte. Junto com isso percebeu que o seu amor do sorriso lindo não retribuía seu sentimento. Não fazia esforço para fazê-la dar sorrisos bobos, não queria abrir o coração e deixá-la morar naquele lugar quente e seguro. Ela descobriu que ele não queria lhe dar segurança e que amar era muito difícil para ele. Ela tentou de tudo. Fez coisas impublicáveis. Escreveu. Falou. Chorou. Pediu. Explicou. E ele se mantinha lá: irredutível. E com o sorriso cada vez mais bonito.Ele tinha medo. E ela sabia que o medo faz parte do amor, tanto sabia que convivia bem com ele. Ela, o medo, o amor, os sonhos no meio das almofadas, o pensamento entre os cobertores e os desejos no travesseiro. Ela não se fixava no que não queria, ela sempre soube o que quis. Ele dava passos em falso, ela andava de forma certeira. Tinha certeza do amor. Tinha certeza que ele era importante demais em sua vida para deixá-lo ir embora sem fazer nada. Ela só queria amá-lo, ser importante para ele, deixar a vida se encarregar do futuro dos dois. Mas ele dizia não. Ele dizia não para ele e para ela.
A conclusão demorou para chegar mas, enfim, veio: o amor não foi feito para ser entendido. Nem julgado. Nem preterido. Ela entendeu, finalmente, que só quem não tem medo de arriscar entende o amor.


E assim ela espera ser feliz. Para sempre.




24 de outubro de 2011




Não, ela não era tola.
Mas como quem não desiste de anjos, fadas,
cegonhas com bebês, ilhas gregas e happy ends cinderelescos,
ela queria acreditar.



23 de outubro de 2011

22 de outubro de 2011






Talvez ninguém possa saber como as coisas são para outra pessoa,
assim como talvez, ninguém possa saber porque certas PONTES parecem
querer partir corações...

 
 
 
 
 
 



O que de fato interessa?
Ir, sobretudo em frente.
O topo?
Construíndo agora, amanhã, cada vez mais.
Importante?
Vencer.





Meg Heloise




"Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas, também, cair não prejudica demais -
a gente levanta, a gente sobe, a gente volta."






19 de outubro de 2011









Amor a gente pressente.
Amor é instinto.
É sentimento que chega manso,
acariciando nossa alma, fazendo sorrir nossos olhos.
A gente sente mesmo antes de acontecer.






[PS.: E assim, até quando houver vida.]







15 de outubro de 2011







E quem tem Deus no coração sabe que não a mal que vingue,
nem inveja que maltrate, nem inimigos.
Por que pra todo mal, há cura.





3 de outubro de 2011







O que se espera de alguem para amar?
 Pequenos gestos espontaneos que fazem mudar o mundo,
ainda que seja o simples bater de asas de uma borboleta.





1 de outubro de 2011

A felicidade é...



O Beijo- Klimt



De manhã me lembro de você,
Não tem jeito nenhum de esquecer,
Dos teus olhos, teu jeito, tua voz
Do amor que habita em nós.

 

Deus me fez pra te amar
Eu sei
Que a felicidade é.




Hoje eu quero poder construir
Um castelo de sonhos pra nós
Pra que a gente pudesse fugir
Com o nosso tesouro a sós
 
 
 
 
 


30 de setembro de 2011






Mandei uma carta de despejo para todos os sentimentos pequenos e desnecessários.
Não, eu não sou boazinha, nem mereço uma medalha.
É que quando o amor ocupa nossa casa, não sobra espaço pra mais nada.







 

28 de setembro de 2011

Autobiografia. Relato. Ou rabiscos da minha vida.




Acordei cultivando a ideia de escrever sobre mim. Para me conhecer. Para que fique claro, se existem dúvidas, da minha persona. Por onde começar... O que interessa... Tudo o que é sobre si provoca arrepios e outras sensações, são os riscos de ser pretensioso demais ou sincero demais. Mas vamos lá...

Gostaria de dormir mais cedo, mas costumo dormir bem tarde. Acordo todos os dias às 06h da matina. Trabalho em duas escolas, ministro aulas de Língua Portuguesa, Literatura e Redação. Tenho mais ou menos uns 100 alunos, não sei o nome de todos eles, mas os reconheço! Chego em casa eletrizada, ainda faço mil e uma coisas. O relógio voa, o tempo não para e eu só paro quando pego no sono. Mas os sonhos, ah! Esses vão longe.
O dia é corrido. A semana é corrida. Eis então que chega a sexta-feira (sua linda, te adoro!), tenho um compromisso sério comigo mesma: é o meu dia! Salão. Corpo e mente. Relaxo ao som de Caetano e Gadú (que você acha meio brega e acho o máximo!) pulo muito com Vanessa da Matta (que você até curte...), com um bom vinho para completar.
A vida é uma agitação. Mas eu gosto é assim mesmo. Durante a semana, me debruço sobre algum livro, me encontro entre os Blog’s. Divago com Caio F., Priscila Rodê, Vanessa Leonardi, Tati Bernardi, Ju Fuzetto. Renata Fagundes, Carpinejar... Para que ou por quê? Na tentativa de entender melhor a vida. Sabe, acho mesmo que eles souberam, e sabem, definir melhor o humano do que eu. E eu sou muito humana.
Falo muito! Sou prolixa. Mas tenho crises de silêncio. Atrapalho-me quando o assunto sou eu. Sou romântica, no sentido literário do termo: EXAGERADA. Exagero nos sentimentos e nas emoções. Perdoe-me por sentir, “eu sinto muito”, como diria Maiakóvski - comigo a anatomia ficou louca, eu sou toda coração. E Gosto de ser assim. Me encanta uma mensagem inesperda no celular, falando de saudade, ou que me ama, me encanta uma ligação no meio do dia, para falar absolutamente nada, mas para saber se está tudo bem e para matar a saudade. E na era da Internet, me sinto a pessoa mais importante do mundo quando você manda um scrap no Orkut, escreve no mural do meu Facebook, ou me chama no MSN. Mas note bem: tenho coração não CPU.
Sou gente que admira a beleza das flores e que seria capaz de ficar horas contemplando cada pétala. Sou louca por chocolates, como sem parar e sem oferecer. Porque se ofereço e se aceitam, eu penso: Ai, menos um. Isso me leva ao egoísmo, talvez, mas o que sou mesmo é ciumenta. ASSUMIDA! Adoro colecionar laços. Sinto ciúme dos meus livros, dos meus amigos, da minha família, e de você. Mexeu com o coração, mexeu com a ira. Faço bico!
Sofro de ansiedade! Fico nervosa, uma pilha. Do tipo que sofre ou vibra por antecipação. Com borboletas dentro de mim...Na hora exata, uma calmaria toma conta e eu me sinto em paz. Uma brisa me acalma. Sou medrosa, às vezes, mas acho que lido bem com meus medos. Sou agressiva se tentam me enrolar ou burlar um direito meu.
Não sou uma super-mulher, faço tudo ao meu tempo e dou sempre o melhor de mim. Gosto de alegrar os lugares e as pessoas. Festejo a vida. Sinto que tenho alma colorida, porque a vida é surpreendente e se estamos aqui, que então façamos por merecer. Me desdobro. Desbravo. Vivo. Com força e fé. Creio em uma força maior que nos rege e opera em nossas vidas. Sinto-me amiga de Deus, converso com ele, choro e rio, como se eles estivesse aqui. Acredito que ele está dentro de mim e de ti, e em tudo mais que é vivo.
Não sou patricinha. Nem poderia... Discuto relações de gênero. A relação entre homens e mulheres na sociedade. Luto contra a opressão e o preconceito praticado na sociedade contra nós mulheres. Acho machismo falta de inteligência e virilidade. As relações devem ser pautadas na igualdade. Só porque o homem tem pênis, e é mais forte fisicamente, não significa que é superior à mulher. Ledo engano...
Não nasci em berço de ouro, não sou dada a fantasias milaborantes sobre a vida. Não ambiciono nada além daquilo que eu sei que irei alcançar. Nunca sonhei em ter marido rico e ficar em casa deitada em lençóis de seda, sem fazer absolutamente nada e ainda me sentir exausta. Quero uma vida confortável e batalho por isso. Tenho os dois pés plantados na realidade.
Não sou nenhuma ex-BBB gostosona ou uma panicat sarada. Gosto de mim com esse corpitcho que tenho, mignon. Não gosto do estilo vulgar. Me acho sensual. Não tenho pretensão de ser “a que todos olham” a que as outras mulheres sentem inveja. Nunca sonhei em ser modelo ou pousar para a Playboy! Eu quero mais é me satisfazer e satisfazer-te. Sou do “tipo” de gente que prefere inteligência à beleza ou corpão. Tenho preguiça de ir à academia. Até que já tentei... Mas o máximo que consegui foi ficar uma semana... Adoro comer! Você bem sabe... Belisco tudo o que vejo pela frente. Doce então, nossa! Perdição. Até tenho tentando me controlar... Cuidado com o nível do açúcar!, você diz. Mas eu “quero mais é rasgar o pacote”.
Sou VERDADEIRA. Sinceridade é a minha virtude e o meu pecado. Falo mesmo, sem rodeios, prefiro assim. Os que me conhecem de perto sabem escancaradamente como sou. Detesto meio termos.
Quando criança adorava desenho animado e sonhava em ser uma fada ou uma bruxa, contanto que tivesse super-poderes, a mágica me fascina. Mas cresci e aprendi que a melhor mágica é a que fazemos no dia a dia. Viver. Ah! Adorava também os super-heróis que eram pessoas comuns durante o dia e que cumpriam missões secretas à noite. É cresci. E hoje tu sabes que “é de poesia a minha vida secreta”.
Uma pessoa normal. Com muito juízo. Algumas loucuras. E muitas manias.



Meg Heloise.

 
 

27 de setembro de 2011

SORTE MINHA







Gosto de ser menina, a fantasia é minha revolta. Me visto de mulher pra enfrentar a rotina, o disse-me-disse, os toques e os timbres.
Gosto de gente que sabe decifrar, que inala o personagem, que reluta, que quer saber mais...
Não entendo de gente azeda. Gosto de açúcar. Gosto de me esbaldar no sonho e não tenho hora pra acordar. Ando vestida de realidade, mas pego carona no clichê “Imaginação”.
 Sou solta, leve, camaleoa.
Visto-me de céu. Faço-me de lua. E se quiser me pintar de “vida”, claro, possuo uma, a minha.
Então por favor, não faça morada nas minhas adversidades, nem nos meus defeitos, pareço clara, mas sou feita de noite.
Costumo vestir o tempo, não tenho contrato com o atraso, quer correr? Corra. Eu tô lucrando. Nasci com a sorte de ser apenas partida.




Sorte a minha! Texto lido da Ju Fuzetto, em seu lugar ao sol, perto do vento: http://umlugaraosolpertodovento.blogspot.com/




















"Tenho sempre a sensação que o juízo é tudo o que me atrapalha."




26 de setembro de 2011






Sabe quando você lembra do sorriso dele,
 e involuntariamente você sorri também?
Então...




23 de setembro de 2011

Verdade!

“No fundo, mesmo lendo tanto, pensando tanto e filosofando tanto, a gente gosta mesmo é de quem é simples e feliz. A gente não se apaixona por quem vive reclamando e amassando jornais contra a parede. A gente se apaixona por esses tipinhos banais que vivem rindo. E a gente se pergunta: que é que ele tem que brilha tanto? Que é que ele tem que quando chega ofusca todo o resto?”






Recebi de Mayara Sampaio, a menina que é luz, via Facebook.
 
 
 
 
 
 






"(...) a ventania de primavera levando para longe os últimos maus espíritos do inverno,
cheiro de flores em jardins remotos."



22 de setembro de 2011





"(...)Alegre era a gente viver devagarzinho, miudinho,
não se importando demais com coisa nenhuma''


21 de setembro de 2011

 
 
 


“Poderíamos casar, teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos.”
 
 
PS.: Plano perfeito^^


Acendes incenso, velas,
jogas sal marinho nos quatro cantos,
a água sobre toalha branca.

Te benzes.




19 de setembro de 2011




"Hoje eu sentei na varanda e
fiquei horas colhendo estrelas com os olhos.
Fiquei brilhando por dentro."

17 de setembro de 2011

* Dos dias ao teu lado...*



Porque tens a beleza quase inatingível das estrelas mais longínquas e ainda assim com o teu beijo consigo planar pelas coisas tristes, pelas lágrimas, pela solidão, pelos beijos sem amor. Porque teu nome não deveria ser esse. E não que eu ache ruim tu teres esse nome que soa como aqueles nomes da nobreza, de princesas medievais. Mas teu nome deveria ser amor.
A Menina Amora, talvez. Todos deveriam sorrir ao ver teu sorriso. Que seja com o aparelho metálico que tens adornando os dentes leitosos e perfeitos.
Seja logo quando não tiveres mais isso tudo te incomodando.
A verdade é que eu não sabia o que era o amor antes de tu chegares.
[...]
amor... estás com frio?
- Eu estava com frio antes de tu chegares.
[...]

 
Talvez a grana seja curta, talvez os espinhos machuquem um tanto, talvez o céu esteja cinza e as provas sejam duras, mas os corações dos dois estão fartos (de amor, amor e amor).
 
 
 
 
PS.: Em homenagem aos nossos dias. 
Te Amo, meu bem.

16 de setembro de 2011




Não tenho certeza alguma...
Mas trago comigo um punhado de coragens prá usar.






7 de setembro de 2011




"Ele não me faz feliz: eu jamais lhe daria tamanha responsabilidade.
Ele agrega alegria à felicidade que eu conquistei pra mim."

6 de setembro de 2011

 
 
 
 
 



 
"Porque metade de mim é o que penso.
A outra metade é um vulcão."
 
 
 
 
 

2 de setembro de 2011

Setembro.






É tempo de flores.
Tempos de amores.
Perfeitos?
Tempo de calores, no enlaçar dos dedos.

1 de setembro de 2011

Quando SETEMBRO vier





De tão azul, o céu parecerá pintado. E nós embarcaremos logo rumo à ilhas Cíclades.

Houvesse cortinas no quarto, elas tremulariam com a brisa entrando pelas janelas abertas, de manhã bem cedo. Acordei sem a menor dificuldade, espiei a rua em silêncio, muito limpa, as azaléias vermelhas e brancas todas floridas. Parecia que alguém tinha recém pintado o céu, de tão azul. Respirei fundo. O ar puro da cidade lavava meus pulmões por dentro. Setembro estava chegando enfim.

Na sala, encontrei a mesa posta para o café — leite e pão frescos, mamão, suco de laranja, o jornal ao lado. Comi bem devagarinho, lendo as notícias do dia. Tudo estava em paz, no Nordeste, no Oriente Médio, nas Américas Central, do Norte e do Sul. Na página policial, um debate sobre a espantosa diminuição da criminalidade. Comi, li, fumei tão devagarinho que mal percebi que estava atrasado para o trabalho. Achei prudente ligar, avisando que iria demorar um pouco.

A linha não estava ocupada. Quando o chefe atendeu, comecei a contar uma história meio longa demais, confusa demais. Só quando ele repetiu calma, calma, pela terceira vez, foi que parei de falar. Então ele disse que tinha acabado de sair de uma reunião com os patrões: tinham decidido que meu trabalho era tão bom, mas tão bom que, a partir daquele dia, eu nem precisava mais ir lá. Bastava passar todo fim de mês, para receber o salário que havia sido triplicado.

Desliguei um pouco tonto. Então, podia voltar a meu livro? Discreta e silenciosa como sempre, a empregada tinha tirado a mesa. No centro dela, agora, sobre uma toalha de renda branca, havia rosas cor de chá, aquelas que Oxum mais gosta. No escritório, abri as gavetas e apanhei a pilha de originais de três anos, manchados de café, de vinho, de tinta e umas gotas escuras que pareciam sangue. Reli rapidamente. E a chave que faltava, há tanto tempo, finalmente pintou. Coloquei papel na máquina, comecei a escrever iluminado, possuído a um só tempo por Kafka, Fitzgerald, Clarice e Fante. Não, Pedro não tinha ido embora, nem Dulce partido, nem Eliana enlouquecido. As terras de Calmaritá realmente existiam: para chegar lá, bastava tomar a estrada e seguir em frente.

Escrevi horas. Sem sentir, cheio de prazer. Quando pensava em parar, o telefone tocou. Então uma voz que eu não ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?), uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que queria voltar, pediu, para irmos às ilhas gregas como tínhamos combinado naquela noite. Se podia voltar, insistiu, para sermos felizes juntos. Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim, e aquela voz repetiu e repetia que me queria desta vez ainda mais, de um jeito melhor e para sempre agora. Os passaportes estavam prontos, nos encontraríamos no aeroporto: São Paulo/Roma/Atenas, depois Poros, Tinos, Delos, Patmos, Cíclades. Leve seu livro, disse. Não esqueça suas partituras, falei. Olhei em volta, a empregada tinha colocado para tocar A sagração da primavera, minha mala estava feita. Peguei os originais, a gabardine, o chapéu e a mala. Então desci para a limusine que me esperava e embarquei rumo a.

PS — Andaram falando que minhas crônicas estavam tristes demais. Aí escrevi esta, pra variar um pouco. Pois como já dizia Cecília/Mia Farrow em A cor púrpura do Cairo: “Encontrei o amor. Ele não é real, mas que se há de fazer? Agente não pode ter tudo na vida...” Fred e Ginger dançam vertiginosamente. Começo a sorrir, quase imperceptível. Axé. E The End.

18 de agosto de 2011





Você me provoca, sem esperar a picada,
 sem saber que ainda não inventaram antídoto pro meu tipo de veneno.






17 de agosto de 2011

mas nem tudo que sinto, tenho vontade de dizer.

10 de agosto de 2011

Amado Jorge



"Fiz da minha vida e da minha obra uma coisa única,
unidade do homem e do escritor"


"Para criar a vida, é preciso tê-la vivido e ardentemente,
com apaixonado coração"


"O Escritor, a meu ver,
deve estar comprometido com o seu tempo e seu povo."


Não escrevi meu primeiro livro pensando em ficar famoso.
Escrevi pela necessidade de expressar o que sentia...”


Viva a Jorge! Viva a Jorge!
Amado Jorge!


Parabéns!!!



PS.:Muito obrigada...






6 de agosto de 2011




E como não dizer que essa calmaria no peito são as mãos de Deus sobre a minha cabeça? ...



1 de agosto de 2011









Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro – e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.
Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros angúrios, premonições. [...]
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu – sem o menor pudor, invente um.[...]
Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco.


 
 
 
 
 
PS.: Para atravessar agosto,
 é preciso vivê-lo com gosto.
Ao seu gosto.
 
 
 
 
 
 

30 de julho de 2011



A gente tem que parar com essa mania de achar que todas as pessoas são iguais, parar de ter medo de que toda história se repita e acabe da mesma forma como acabaram algumas outras histórias frustrantes que a gente viveu. Não vamos deixar o medo, e um passado de merda atrapalhar a nossa felicidade, não podemos desistir um do outro assim tão fácil!






PS.: Vamos viver tudo o que há pra  viver.
Vamos nos permitr amor!








29 de julho de 2011








Eu não quero que se apaixonem por mim, simplesmente porque não consigo sustentar fantasia por muito tempo. Acho que deixei pendurado o sorriso bonito em algum cabideiro de quarto por ai. Não sou mais a melhor companhia que gostariam que fosse. Tenho minhas vontades e no alto do salto dos meus trinta e poucos anos, elas falam menos e agem mais. Sim, hoje, falo muito pouco. Não sou culta e muito menos descolada. Não frequento academias porque sou de água, da ginga, da rua. Isso tudo não quer dizer que sou bem resolvida e dona da minha própria vida. Por isso aviso: -Não goste de mim pela imagem que você criou, nunca consigo sustentar sonho de ninguém, e se isso acontecer, o problema é seu.
O problema é que sou simples demais e algumas manias estranhas me sustentam. Conserto chuveiros e descargas e meu sonho mudou do de Londres para África. Não me pareço com nenhuma moça da camiseta molhada e nem tenho bumbum de panicats. Tenho peitos do tamanho que gosto que eles sejam. Ainda considero como traição troca de celulares e conversas no msn. Mudei muito com o tempo, mas meus valores não. Sei muito bem quando erro e onde erro.
Não vivo mais numa eterna busca, vivo um dia de cada vez. O final do meu arco-íris é bem debaixo do meu nariz. Minha vida é desalinhada, não sou de farra, nem boa pra casar. Sou do avesso, me gosto assim. Acredito no amor, escolhi viver assim. Valorizo até a menor das intenções. A boa fé. Acredito mais no presente. Do futuro, desconfio muito. Acredito quando a conversa é com os olhos. Acredito no que a alma fala. Na verdade, exagero demais na risada que só frouxa quando o vento é forte e estoura em risada outra vez.